Tratamentos vasculares e pé diabético

Segundo o Ministério da Saúde, 70% das cirurgias para retirada de membros no Brasil têm como causa o diabetes mal controlado. Isto significa que aproximadamente 55 mil amputações anuais são consequência de complicações do pé diabético. Os tratamentos vasculares podem ajudar a lidar com as alterações circulatórias causadas pelo problema e evitar a evolução do quadro.

Mas o que é o pé diabético?

Denomina-se pé diabético qualquer alteração ou complicação, seja ela recente ou crônica, nos pés do paciente diabético. Só para exemplificar, são comuns calos, rachaduras, espessamento das unhas, micoses, deformidades ósseas, feridas de difícil cicatrização, infecções e até gangrena.
O problema é consequência da hiperglicemia, ou seja, do diabetes sem controle, e pode levar a alterações dermatológicas, neurológicas, ortopédicas e vasculares:

  • Neuropatia — falta de sensibilidade que pode levar à perda da sensação de dor, de calor e do próprio tato na sola dos pés;
  • Arteriopatia — endurecimento e obstrução das artérias, que interrompe o fluxo de sangue para as extremidades e pode causar fraqueza e dor ao caminhar;
  • Infecções — sem fluxo correto de sangue e sensibilidade qualquer lesão tem difícil cicatrização, pode infeccionar e piorar rapidamente.

Como os tratamentos vasculares podem ajudar?

Os tratamentos vasculares são realizados na tentativa de restabelecer ou melhorar a circulação de sangue na extremidade afetada. Desta forma, quando existem condições anatômicas, é possível tratar as lesões arteriais que estão causando a má circulação.

O procedimento, realizado por meio de cateterismo, é chamado de dilatação arterial ou angioplastia, e pode ser feito com ou sem o uso de stent — um tubo de rede metálica que mantém a artéria aberta para permitir a circulação do sangue. Assim, auxilia-se a cicatrização das feridas e a diminuição das dores que o paciente apresenta ao caminhar.

Fique atento aos sintomas do pé diabético

Além da perda da sensibilidade, pacientes com pé diabético costumam sentir formigamentos, dores, queimação nos pés e nas pernas, sensação de agulhadas, dormência e fraqueza nas pernas.

É importante ainda ficar atento aos sinais de neuropatia, como insensibilidade e deformação nos pés, presença de calos, alterações nas unhas, redução da circulação e pés frios.

O Dr. Davi Heckmann

O Dr. Davi Heckmann é especialista em cirurgia vascular com título pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) e Associação Médica Brasileira (AMB) e em cirurgia endovascular e angiorradiologia com título da SBACV e Colégio Brasileiro de Radiologia.

Hoje, atua em Brasília no tratamento de doenças arteriais complexas com a cirurgia endovascular, principalmente por meio do cateterismo.

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