Pé diabético: um problema tratável por meio de cateterismo

O pé diabético é a principal causa de amputação dos membros inferiores e também a principal causa de internação do portador de diabetes. Estas amputações são, na maioria dos casos, precedidas de doença vascular periférica — que leva à diminuição da sensibilidade nos membros inferiores, ocasionando as feridas crônicas — e por isso, o pé diabético ser tratado por meio de cateterismo ou cirurgia endovascular.

O que é o pé diabético?

Os portadores de diabetes têm mais probabilidade de desenvolver problemas de circulação, o que dificulta a chegada do sangue às extremidades do corpo, como os pés. Além disso, com a evolução da doença, inicia-se também um quadro de neuropatia periférica — perda de sensibilidade nas extremidades.

Dessa forma, quando sofre qualquer ferimento ou alteração nos pés, o portador de diabetes tem dificuldades para identificar o problema, que acaba se tornando uma úlcera e pode ser facilmente agravada por infecções. Por isso, é importante que estes pacientes fiquem atentos aos sinais e sintomas que afetam pés e tornozelos:

  • Perda da sensibilidade;
  • Queimação, formigamento ou dormência;
  • Dor na forma de pontadas;
  • Fraqueza e cãibras;
  • Ressecamento e rachaduras;
  • Vermelhidão e aumento da temperatura;
  • Inchaço;
  • Alterações nas unhas;
  • Aumento da curvatura do pé;
  • Atrofia da musculatura do pé;
  • Limitação do movimento da articulação.

Como esses ferimentos evoluem para feridas crônicas?

As feridas crônicas são aquelas que demoram muito para cicatrizar e podem até mesmo não melhorar, levando à necessidade de amputação do membro acometido. As úlceras nos pés e as amputações dos membros inferiores são complicações graves, infelizmente recorrentes e associadas à alta taxa de mortalidade.

Além disso, também representam um problema social, pois acabam afastando o paciente do convívio em sociedade ao afetarem sua autoimagem e autonomia.

Qual o tratamento?

Dados revelam que 80% das amputações são preveníveis, ou seja, o acompanhamento médico regular pode ajudar a prevenir a evolução das úlceras para quadros graves. Para tratar as feridas crônicas é necessário, primeiro, minimizar ou eliminar o problema que está interferindo na cicatrização delas.

Só para exemplificar, por meio do cateterismo, procedimento em que um balão dilata a artéria ocluída, é possível contribuir para a revascularização e oxigenação da região, o que acelera o processo de cicatrização.

Além disso, a abordagem multidisciplinar inclui ainda:

  • Melhorar o estado geral do paciente;
  • Estimular hábitos de vida mais saudáveis;
  • Determinar o curativo ideal para o tipo de ferida;
  • Realizar acompanhamento com profissional especializado e habilitado.

Sobre o Dr. Davi Heckmann

O Dr. Davi Heckmann é especialista em cirurgia vascular com título pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) e Associação Médica Brasileira (AMB) e em cirurgia endovascular e angiorradiologia com título da SBACV e Colégio Brasileiro de Radiologia.

Hoje, atua em Brasília no tratamento de doenças arteriais complexas com a cirurgia endovascular, principalmente por meio do cateterismo.

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Dr. Davi Heckmann
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